sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

5 argumentos e seus contra-argumentos para a existência de Deus

1 – ARGUMENTO ONTOLÓGICO
Formulado pela primeira vez por Santo Anselmo, Arcebispo de Canterbury, e reformulado por Alvin Plantinga, esse argumento diz: “Deus existe, desde que é logicamente possível que ele exista”.
Este argumento é muito simples, exigindo não apenas uma crença em Deus, mas uma crença na necessidade de Deus. Se você acredita que ele é necessário, então você deve acreditar que ele existe.
O contra-argumento: a crítica normalmente lida com o argumento ontológico dizendo que ele é uma “afirmação vazia”, o que significa que afirma qualidades inerentes apenas a uma declaração não comprovada, sem qualquer suporte. Também é criticado como um argumento circular, girando em torno de uma premissa a uma conclusão que se baseia na premissa, que se baseia na conclusão.
Cá entre nós, simplista ou não, eu acho esse argumento inteligente. É fato que ninguém provou, sem sombra de dúvida, que Deus existe, mas ninguém também provou que ele não existe. Ou seja, ele pode existir não?
2 – ARGUMENTO MORAL
Este argumento é muito antigo, e afirma que Deus deve existir pelo seguinte motivo: primeiro, um aspecto de moralidade é observado; a crença em Deus é a melhor explicação para essa moralidade do que qualquer outra alternativa; portanto, a crença em Deus é preferível a descrença em Deus.
O contra-argumento: este argumento é tecnicamente válido se os três componentes dele forem aceitos, e a maioria dos críticos se recusa a aceitar o primeiro. Moralidade, eles argumentam, não é universal. O homicídio foi perfeitamente aceitável para os soldados da Primeira Cruzada, que mataram cada homem, mulher e criança em Jerusalém em 1099. Thomas Hobbes argumenta que a moralidade baseia-se na sociedade em torno dela, e não é, portanto, objetiva.
3 – ARGUMENTO DE GRAU
Esse argumento é uma das “Cinco Provas de Deus” de São Tomás de Aquino, e ainda provoca debate. Aqui está a declaração de Aquino, traduzida do latim (não perfeitamente): “A quarta prova origina-se dos graus descobertos nas coisas. Pois é descoberto maior ou menor grau de bondade, de verdade, nobreza e outras coisas. Mas ‘mais’ ou ‘menos’ são termos falados sobre várias coisas que vão se aproximando de diversas maneiras a algo que é o ‘maior’, assim como no caso do ‘mais quente’ se aproximar do que seria o ‘maior calor’. Existe, portanto, algo ‘mais verdadeiro’ e ‘melhor’ e ‘mais nobre’, que, em consequência, é o ‘maior ser’. As coisas que são as maiores verdades são os maiores seres, como se afirma na Metafísica. Além disso, o que é o maior e o melhor é, de outro modo, a causa de todas as coisas pertencentes a ele; assim fogo, que é o maior calor, é a causa de todo o calor, como é dito no mesmo livro (cf. Platão e Aristóteles). Portanto, existe algo que é a causa da existência de todas as coisas, e da maior bondade e de toda a perfeição. Chamamos isso de ‘Deus’”.
O contra-argumento: a crítica mais prevalente desse argumento considera que não temos de acreditar em um objeto de um maior grau, a fim de acreditar em um objeto de um menor grau. Richard Dawkins, um famoso ateu, argumenta que só porque nos deparamos com um objeto com mau cheiro, não precisamos acreditar em algo que é a coisa mais malcheirosa do mundo.
4 – ARGUMENTO DE RAZÃO
O escritor C. S. Lewis surgiu com esse argumento. Ele afirma que Deus deve existir, porque: “Supondo que não há nenhuma inteligência por trás do universo, nenhuma mente criativa. Nesse caso, ninguém concebeu meu cérebro para o propósito de pensar. Trata-se apenas de um acaso, que os átomos no interior do meu crânio, por razões físicas ou químicas, se organizaram de uma certa maneira que me dá, como subproduto, a sensação que eu chamo de pensamento. Mas, em caso afirmativo, como posso confiar em meu próprio pensamento, que ele é verdadeiro? É como virar uma jarra de leite na esperança de que a maneira como o leite espirra resulte em um mapa de Londres. Mas se eu não posso confiar em meu próprio pensamento, é claro que eu não posso confiar nos argumentos que levam ao Ateísmo e, portanto, não tenho razão para ser ateu, ou qualquer outra coisa. Se eu não acreditar em Deus, eu não posso acreditar no pensamento e não posso usá-lo para não acreditar em Deus”.
O contra-argumento: essa ideia soa poderosa, e o julgamento final sobre ela ainda está em debate. Mas o seu principal
ponto fraco é que, no sentido mais estrito, não é uma prova da existência de Deus, porque requer a suposição de que a mente humana pode avaliar a veracidade ou falsidade de uma afirmação, e exige que a mente humana possa ser convencida pela argumentação.
Mas, para rejeitar a hipótese de que a mente humana pode avaliar a veracidade ou falsidade de uma afirmação, uma mente humana tem de assumir que esta afirmação é verdadeira ou falsa, logo prova que a mente humana pode avaliar a veracidade ou falsidade de uma alegação.
Mas nada disso tem nada a ver com a existência de Deus. Assim, o argumento é mais tratado como uma refutação do materialismo naturalista. No entanto, dado que a maioria dos ateus usa o materialismo naturalista como a fundação de ateísmo, é um argumento muito viável.
5 – ARGUMENTO COSMOLÓGICO
A prova mais famosa de Deus de Tomás de Aquino é essa, e você provavelmente já ouviu falar dela de alguma forma. Esse argumento surgiu antes de Aquino, pelo menos tão cedo quanto Platão e Aristóteles, e em termos básicos, diz:
  1. Todo ser finito e contingente tem uma causa.
  2. Nada finito e contingente pode causar si mesmo.
  3. Uma cadeia causal não pode ser de comprimento infinito.
  4. Portanto, uma Primeira Causa (ou algo que não é um efeito) deve existir.
Isto é especialmente impressionante na medida em que foi teorizado pelos gregos, numa altura em que o universo não era conhecido por ter tido uma origem, que hoje chamamos de “Big Bang”. O argumento mudou para a seguinte forma:
  1. Tudo que começa a existir tem uma causa.
  2. O universo começou a existir.
  3. Portanto, o universo teve uma causa.
O contra-argumento: Sequencialmente falando, esses três pontos são verdade. Mas o segundo ponto requer que o universo tenha uma causa, e nem todos têm certeza disso. O “Big Bang” é a teoria mais prevalente na astrofísica hoje, mas há controvérsias se o universo é infinito ou teve um começo.
Esse argumento também comete a falácia lógica chamada “regressão ao infinito”. Se o universo teve uma primeira causa, o que causou essa causa em primeiro lugar? A crítica afirma que é injusto defender a causa de todas as coisas, e, em seguida, defender a única exceção de uma “Primeira Causa”, que não têm uma causa.[Listverse]

Como sabemos que houve o Big Bang?

A Teoria do Big Bang é o modelo científico que explica como o universo chegou a ser como é agora, como ele já foi, e como será no futuro. Mas como é que a ciência pode ter certeza de que o Big Bang aconteceu e vem acontecendo? Que é real? Afinal de contas, ninguém estava lá para ver o Big Bang ocorrer, e ninguém está recriando Big Bangs em laboratório para estudar como ele acontece.
Mas não precisamos testemunhar um evento para saber que ele aconteceu; basta examinar os vestígios dele.
Um caçador, por exemplo, examina o solo em busca de pegadas. Examinando-as, ele descobre de qual animal é, suas características e quanto tempo faz que passou por ali – sem precisar vê-lo. Semelhante coisa fazem os astrofísicos. Eles examinam o céu e encontram as marcas dos eventos passados, marcas que aprendemos a ver e a interpretar no último século, e que nos ajudam a contar a fascinante história do nosso universo.

Escuridão do céu, à noite – Paradoxo de Olbers

Esta não é tanto uma prova do Big Bang, quanto uma prova que o universo não pode ser infinito e eterno.
Se o universo fosse infinito, homogêneo e eterno, então para onde quer que você olhasse, a linha da visão iria encontrar uma estrela. Alguns astrônomos fizeram as contas e chegaram à conclusão de que, se fosse assim, o céu noturno deveria ser tão brilhante quanto a superfície de uma estrela. Só que ele é escuro.
O Paradoxo de Olbers é o resultado de se assumir premissas falsas: ou o universo não é infinito, ou ele não é eterno, ou ele não é nem eterno, nem infinito.

O universo está em expansão

A primeira evidência de que o Big Bang é a explicação mais correta para o universo é a sua expansão. Na década de 1920, os astrônomos começaram a perceber que as nebulosas espirais eram na verdade outras galáxias, e estavam se afastando.
A conclusão mais lógica é que, se agora as galáxias estão distantes e se afastando, se voltarmos no tempo elas ficarão mais próximas, e quanto mais voltarmos no tempo, mais próximas elas estarão.
Esta é uma evidência forte do evento. Só que existem alguns cenários (ou hipóteses, se preferir) que podem explicar um universo em expansão, sem incluir um Big Bang. Precisamos de mais evidências.

A radiação cósmica de fundo

Se considerarmos que a explicação para a lei de Hubble seja a expansão do universo, qual a consequência imediata disto? Em algum momento do passado, o universo estava extremamente denso e quente. E para onde este calor foi, se é que existiu?
Em todo o lugar. Depois de bilhões de anos de expansão, a radiação de calor original, que era na faixa do ultravioleta, está deslocada para o vermelho até a faixa do micro-ondas. Esta foi uma descoberta espetacular, por que foi primeiro prevista pela teoria, e depois foi confirmada na prática.
Com a radiação cósmica de fundo, podemos excluir todas as teorias que não preveem um universo a 3.000K em algum momento no passado.

Proporção entre elementos simples

Se estamos prontos a assumir que o universo atingiu a temperatura de 10.000.000.000 K (dez bilhões de graus), então ele deve ter passado por uma fase geral de reações nucleares. O combustível era uma mistura de prótons e nêutrons em equilíbrio a esta temperatura. As cinzas eram principalmente deutério, os dois isótopos de hélio, e o isótopo pesado do lítio.
Os cálculos mostram que, a partir de pressupostos razoáveis sobre a densidade atual de núcleons (prótons e nêutrons) e o número de famílias de partículas elementares, podemos chegar a uma proporção em que os elementos devem aparecer nas medições. Tal proporção foi comprovada pela observação.
Esta proporção não pode ser explicada por outras teorias, somente a teoria do Big Bang.

A razão entre fótons e nucleons

Existe no universo aproximadamente 1.000 fótons para cada núcleon (próton ou nêutron), e nenhuma antimatéria. A razão disto está na física de alta energia, em como a matéria se comporta em estados de alta energia (e alta temperatura, portanto).
Antes de avançar nesta evidência, é preciso entender uma coisa: em todas as reações observadas em laboratório, um número idêntico de partículas de energia, matéria e antimatéria é criado ou destruído. Para cada fóton, há uma partícula de matéria, e outra de antimatéria. Não deveria haver esta assimetria de 1000:1:0 entre fótons, matéria e antimatéria.
A explicação é que quando a matéria está a temperaturas na ordem dos 10^27 K (10 seguido de 27 zeros), os fenômenos que acontecem geram a assimetria observada. Em outras palavras, a assimetria é prova que o universo já teve uma temperatura de 10^27 K.

Algumas objeções comuns

É importante sempre questionar a ciência e as suas conclusões, mas o questionamento tem que ser feito de forma racional e lógica. Claro que nem sempre isso acontece. Confira alguns questionamentos irracionais sobre a teoria do Big Bang:
  • O Big Bang é invenção de ateus para negar deus. Na verdade foi um padre católico, o belga Georges Lemaître quem criou a “teoria do ovo primordial”, que acabou sendo chamada de “Big Bang” por Fred Hoyle, um astrofísico ateu.
  • O Big Bang é só uma teoria, não é uma lei. Já vimos isto antes: uma teoria não vira lei, e as teorias da ciência não são “apenas uma teoria”, mas modelos que contam com hipóteses testáveis, fazem previsões, e têm evidências. [O que é uma teoria científica?]
  • Uma explosão na minha carteira não enche ela de dinheiro. O Big Bang, apesar do nome, não foi uma explosão, mas uma expansão do universo. No Big Bang, só se formaram átomos de hidrogênio e hélio, e traços de lítio. Outros átomos se formaram no núcleo de estrelas, e se espalharam quando elas explodiram.
  • Uma explosão não poderia criar um planeta redondinho ou a vida. Verdade. E nenhum cientista afirmou isto. O Big Bang aconteceu há 13,7 bilhões de anos, o planeta Terra se originou entre 4,5 a 5,5 bilhões de anos atrás, e a vida se originou a 3,8 bilhões de anos atrás. Três eventos diferentes, em tempos diferentes.
  • Não dá para acreditar nas teorias da ciência, elas estão sempre mudando. Os cientistas trabalham com evidências. Se as evidências apontarem que eles estão errados, eles vão se corrigir, seja alterando suas teorias, seja abandonando-as em favor de novas teorias. Vimos isto na história da mecânica quântica e também na história da teoria do Big Bang. Por enquanto não há motivo para afirmar que os cientistas estejam errados. [Como surgiu a teoria quântica?]
  • Se o Big Bang está certo, então por que ele não explica o que o originou? Uma teoria não precisa estar completa para estar correta, basta estar correta no que afirma. Por enquanto o Big Bang, apesar de não estar completo, e não explicar de forma satisfatória o tempo de Planck (a primeira fração de segundos do Big Bang), em todo o resto está correto, dentro de uma margem de erro aceitável. [Nova teoria explica o que havia antes do Big Bang]
  • Eu não acredito que o universo todo já foi do tamanho de um átomo ou menor.Quando o infomercial “Quem Somos Nós?” afirmou que a matéria é praticamente espaço vazio, ninguém duvidou. Tudo que a ciência faz é apontar que nas condições de temperatura e pressão do tempo de Planck estes espaços vazios diminuem até sumir. De qualquer forma, não acreditar em alguma coisa não prova que esta coisa seja falsa: isso é uma falácia lógica chamada “argumento da incredulidade”.
  • Nada surge do nada. Pela mecânica quântica, surge. No vácuo do espaço (o “nada absoluto” realmente não pode gerar nada) pululam partículas virtuais que surgem, e em uma fração de tempo minúscula, desaparecem. [Como ter um universo vindo do nada]
  • O cientista fulano de tal provou que o Big Bang não aconteceu, com sua nova teoria. Assim como os cientistas que propõe o Big Bang podem estar errados, os que duvidam da teoria também podem. Por enquanto, a ciência amplamente apoia o Big Bang, pois há décadas de acúmulo de evidências. Até que os especialistas cheguem a um outro consenso, ele continua valendo. [CERNNaked ScientistsStarts with a Bang,dr. Yuki TakahashiSaturday Morning Physics - UMichTalkOriginsHubert Reeves,Astronomy CafeNed Wright]

Quanto menos desenvolvido é o país mais se acredita em Deus


Um recente levantamento mostrou qual a parcela de crentes em Deus e ateístas temos pelo mundo. Apesar dos dados terem sido coletados em épocas diferentes (entre 1991 e 2008) nós utilizamos nossas parcas habilidades em Excel para agrupar tudo e gerar outros números.
Utilizando a lista de países por Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nós agrupamos os cinco que são mais desenvolvidos, os cinco menos desenvolvidos e traçamos médias simples dos níveis de crença em Deus ou de ateísmo.
A média daqueles que estão certos da existência de Deus nos países mais desenvolvidos (28%) é quase a metade que dos menos desenvolvidos (53%). Curiosamente a tendência de ateísmo é inversamente proporcional à que vimos acima com os mais desenvolvidos (15%) mostrando cerca do dobro de ateístas do que os menos desenvolvidos (7%).


Fica claro que quanto maior é o desenvolvimento humano em um país, menor é a tendência de se creditar na existência de Deus
Os EUA são a zebra da lista, pois mesmo sendo o quarto país com maior IDH do mundo tem uma proporção altíssima de crentes — seis a cada dez — para ateístas que são apenas 3%.
Vale ressaltar que toda a lista mostra países com uma média alta de desenvolvimento humano. Os menos desenvolvidos da lista são Filipinas, Rússia e Chile. O Chile é o 44º da lista do IDH (considerado muito alto), e a Rússia no 66º (considerado alto). As Filipinas estão em 112º e são consideradas de médio desenvolvimento humano.
Você se arrisca a compartilhar suas hipóteses do porque isto acontece? [Foto de Family MWR]
http://hypescience.com/paises-pobres-acreditam-mais-deus/

Big Bang não precisou de Deus [estudo]


No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para “2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre”).

No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala sub-atômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do universo.
“Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência.
Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância entre mostrar que Deus não foi necessário para o Big Bang e provar que ele não existe de fato. “Não acho que você possa usar a ciência para provar a existência ou não existência de Deus”, opinou.
Além disso, se o universo surgiu simplesmente a partir das Leis da Física, de onde surgiram as próprias Leis? Se Deus as criou, de onde Ele veio? E o debate continua…
http://www.livescience.com/21148-big-bang-god-intervention-science.html 
http://hypescience.com/o-big-bang-nao-precisou-de-deus-dizem-cientistas/

Ateísmo e crença em Deus: Veja os percentuais dos países


Pesquisadores investigaram os dados coletados de diversos países em uma ou duas oportunidades entre 1991 e 2008. Foi perguntado sobre suas crenças em Deus.

O estudo — que foi baseado em uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago, nos EUA — foi efetuado em 30 países e não incluiu o Brasil. Nós tiramos algumas conclusões destes dados.
Os participantes foram questionados se são crentes em Deus ou ateístas, a mudança em suas crenças de acordo com o tempo e suas atitudes sobre a noção de Deus intervir diretamente em suas vidas pessoais.
As informações abaixo vieram apenas dos extremos “estou certo da existência de Deus” e “não acredito em Deus”:
PARCELA DE RESIDENTES CERTOS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
  • Japão: 4,3%
  • Alemanha Oriental: 7,8%
  • Suécia: 10,2%
  • República Tcheca: 11,1%
  • Dinamarca: 13,0%
  • Noruega: 14,8%
  • França: 15,5%
  • Grã Bretanha: 16,8%
  • Países Baixos: 21,2%
  • Áustria: 21,4%
  • Letônia: 21,7%
  • Hungria: 23,5%
  • Eslovênia: 23,6%
  • Austrália: 24,9%
  • Suíça: 25,0%
  • Nova Zelândia: 26,4%
  • Alemanha Ocidental: 26,7%
  • Rússia: 30,5%
  • Espanha: 38,4%
  • Eslováquia: 39,2%
  • Itália: 41,0%
  • Irlanda: 43,2%
  • Irlanda do Norte: 45,6%
  • Portugal: 50,9%
  • Chipre: 59,0%
  • Estados Unidos: 60,6%
  • Polônia: 62,0%
  • Israel: 65,5%
  • Chile: 79,4%
  • Filipinas: 83,6%
PERCENTUAL DE RESIDENTES ATEÍSTAS
  • Alemanha Oriental: 52,1%
  • República Tcheca: 39,9%
  • França: 23,3%
  • Países Baixos: 19,7%
  • Suécia: 19,3%
  • Letônia: 18,3%
  • Grã Bretanha: 18,0%
  • Dinamarca: 17,9%
  • Noruega: 17,4%
  • Austrália: 15,9%
  • Hungria: 15,2%
  • Eslovênia: 13,2%
  • Nova Zelândia: 12,6%
  • Eslováquia: 11,7%
  • Alemanha Ocidental: 10,3%
  • Espanha: 9,7%
  • Suíça: 9,3%
  • Áustria: 9,2%
  • Japão: 8,7%
  • Rússia: 6,8%
  • Irlanda do Norte: 6,6%
  • Israel: 6,0%
  • Itália: 5,9%
  • Portugal: 5,1%
  • Irlanda: 5,0%
  • Polônia: 3,3%
  • Estados Unidos: 3,0%
  • Chile: 1,9%
  • Chipre: 1,9%
  • Filipinas: 0,7%
Link: http://hypescience.com/quantos-ateistas/


Russos garantem que o Abominável das Neves existiu.


Pesquisadores de várias entidades da Rússia resolveram se reunir para transformar um mito em realidade: eles buscaram evidências de que o Ieti (ou “Abominável Homem das Neves”) realmente existiu. Nenhum homem, até hoje, conseguiu provar que o Himalaia foi de fato habitado um dia por um gigante filho de um rei macaco com uma ogra, como diz a lenda. Mas os russos garantem ter achado uma “prova indiscutível”.
As tais provas, basicamente seriam duas: mechas de cabelo e grandes pegadas na neve. O suficiente, segundo os pesquisadores, para colocar as possibilidades de existência do Ieti em 95%.
O Ieti teria habitado, em tese, partes da China, Nepal e Rússia, por onde passa a Cordilheira do Himalaia. Apesar disso, a maioria dos pesquisadores se concentrou na China e Nepal em busca da fera. Mas fizeram suas descobertas em uma caverna na própria Rússia, nos arredores da cidade de Kemerovo (próxima à Mongólia).
Trata-se de uma criatura grande, mas nem tanto: estima-se que o Ieti pese entre 100 e 200 quilos, tenha não mais do que dois metros de altura, seja musculoso e coberto de pelo ruivo ou escuro. Não confunda com outro ser mítico, o “Pé Grande”, que se assemelha mais a um macaco e é muito maior. O Abominável Homem das Neves seria realmente mais próximo de um homem do que de um animal.
Outras expedições, ao longo das décadas, já informaram ter encontrado vestígios do “monstro”. A maioria delas foi feita por escaladores ou “sherpas” (nativos que trabalham como guias de montanha) durante um percurso. Ou seja, as descobertas não forma feitas por pessoas que viajaram com esse objetivo.
Um dos poucos que tentou isso foi o desbravador Reinhold Messner, que chegou a escrever um livro sobre o assunto. Mesmo depois de sua expedição, no entanto, ele não é convencido da existência real do Abominável das Neves. As demais pesquisas, como esta última dos russos, acharam pistas como pegadas na neve ou pedaços de cabelo, mas nenhuma delas passou fase da suposição. E do ceticismo. 

Fonte: http://www.lifeslittlemysteries.com/1832-yeti-evidence-russia.html

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O Capitão Mosey e os 8 Condimentos

"Representação do Capitão Mosey Monesvol recebendo as tábuas com "Realmente preferiria que não..." no Monte Salsa."

O Capitão Mosey e os 8 Condimentos


Assim como o Judaísmo e outras religiões milenares, o Pastafarianismo também possui uma série de recomendações recebidas por um de seus piratas (Mosey) diretamente do Monstro de Espaguete Voador.


Originalmente eram 10 os Condimentos (a população pirata não conhecia a palavra "mandamento") transmitidos por FSM a Mosey, mas este perdeu dois deles enquanto descia a montanha tentando se equilibrar com as tábuas nas mãos. Deste modo, os seguidores do Pastafarianismo seguem apenas 8. Acredita-se que a índole mais pacífica do deus do Pastafarianismo é a principal razão do tom de pedido (Realmente preferiria que não...) utilizado nestas tábuas, diferença marcante em relação ao modo imperativo adotado pelos deuses de outras diversas religiões

1. Realmente preferiria que você não agisse como um santarrão imbecil que se acha melhor que os outros quando descrever minha santidade espaguética. Se alguns não creem em mim, não tem problema. Na verdade, não sou tão vaidoso. Além disso, isso aqui não é sobre eles, então não mude de assunto.

2. Realmente preferiria que você não usasse a minha existência como um meio para oprimir, subjugar, castigar, eviscerar, ou ... você sabe, ser mau para com os outros. Eu não peço por sacrifícios, e a pureza é para a água potável, não para pessoas.

3. Realmente preferiria que você não julgasse as pessoas por seu aspecto, ou por como se vestem, ou pela maneira como falam, ou... olhe, seja simplesmente bom, está bem? Ah, e que te entre na cabeça: mulher = pessoa, homem = pessoa, Samey = Samey. Nenhum é melhor que o outro, a menos que falemos de moda claro, sinto muito, mas isso eu deixei às mulheres e a alguns homens que conhecem a diferença entre verde mar e fúcsia.

4. Realmente preferiria que você não fizesse coisas que ofendessem a você mesmo, ou a(o) seu(ua) parceiro(a) amoroso(a) mentalmente maduro(a) e com idade legal para tomar suas próprias decisões. Quanto a qualquer outro que vier criticá-los, creio que a expressão é "não dê a mínima", a menos que você o ache ofensivo, em cujo caso você pode apagar o televisor e sair para dar um passeio, para variar.

5. Realmente preferiria que você não desafiasse as ideias fanáticas, machistas e de ódio aos diferentes com o estômago vazio. Coma primeiro, depois vá ter com os escroques.

6. Realmente preferiria que você não construísse igrejas/templos/mesquitas/santuários multimilionários à minha santidade macarrônica quando o dinheiro poderia ser melhor empregado em (a escolha é sua):

A. Terminar com a pobreza.
B. Curar enfermidades.
C. Viver em paz, amar com paixão e abaixar o preço da televisão a cabo.

Posso ser um ser onipresente de carboidratos complexos, mas desfruto das coisas simples da vida. Eu sei, por isso SOU o criador.

7. Realmente preferiria que você não andasse por aí contando às pessoas que eu falo com você. Você não é tão interessante. Cresça! Te disse que amasses ao teu próximo, você não entende as indiretas?

8. Realmente preferiria que você não fizesse aos outros o que você gostaria que fizesse a você se você gosta de... eh... daquelas coisas que usam muito couro/lubrificante/Las Vegas. Mas se a outra pessoa também gostar da brincadeira (conforme #4), então aproveitem, tirem fotos, e pelo amor de Mike, usem preservativo! É verdade, é um pedaço de borracha. Se eu não quisesse que vocês gostassem de brincar eu teria colocado pregos no playground ou algo assim.